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Sorriso: prefeito sanciona projeto e prefeitura vai assumir transporte coletivo

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Só Notícias/Hebert de Souza (foto: arquivo/assessoria)

O prefeito Ari Lafin (PSDB) sancionou o projeto de lei aprovado pela câmara que autoriza a prefeitura a assumir a operação do transporte coletivo municipal. Na matéria encaminhada ao legislativo o prazo para o município executar os serviços era de 180 dias. No entanto, foi diminuído para 90, por uma emenda modificativa aprovada pelos parlamentares.

“As razões advêm de que a administração está no último ano de gestão e tinha o conhecimento do vencimento dos prazos de concessão, que venceu no primeiro semestre deste ano. Além do mais foi contratada empresa particular que realizou estudos de viabilidade do sistema de transporte coletivo urbano para o município de Sorriso. Portanto, de posse dos estudos já realizados a administração municipal – Poder Executivo – ‘dormiu’ esgotando os prazos e possibilidades”, justificaram os vereadores, na ocasião.

A prefeitura decidiu assumir o transporte coletivo para não deixar os usuários sem os serviços, uma vez que a concessão com a empresa responsável pelas linhas vence neste dia 30 e não será renovada. Agora, com o projeto sancionado, sem vetos, a prefeitura deve iniciar a operação no começo do próximo mês, com seis ônibus locados. O valor destinado para a finalidade é de até R$ 400 mil, no entanto, conforme divulgado pela assessoria, o contrato será válido por dois meses e totalizará R$ 264 mil.

Consta ainda no projeto que a prefeitura deverá editar ato administrativo aumentando ou reduzindo o número de horários disponíveis. Ainda devem ser divulgadas informações sobre os locais onde serão vendidos as passagens. O valor da tarifa ainda não foi informado, porém, o projeto limita os preços ao máximo praticado atualmente pela concessionária.

Conforme Só Notícias já informou, o secretário municipal de Governo de Sorriso, Marlon Zanella, informou que a empresa que faz o transporte de ônibus na cidade recuou de paralisar as atividades ainda em novembro, como havia sido anunciado. Houve reunião e as rotas foram mantidas até 30 de dezembro, com possibilidade de ir até abril, o que não ocorreu.

Em documento encaminhado à prefeitura a empresa expôs que, após “fim da concessão, em abril, não houve renovação. Ainda junto ao Poder Público tentou encontrar uma solução para a continuidade dos serviços de transportes, mas restaram infrutíferas e os problemas financeiros se agravaram ao ponto de obrigar a interrupção”.

A prefeitura já possui um estudo de viabilidade e ainda nos primeiros meses do ano deve lançar nova licitação para concessão dos serviços. O prazo de duração é previsto em 25 anos.

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