O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária divulgou, em seu boletim semanal, balanço do mercado da pecuária este ano e constatou que, “apesar de o primeiro semestre ter sido parado para o setor, o segundo foi mais propício, o que impulsionou o mercado doméstico no período. Para se ter uma ideia, com relação aos abates total de bovinos, o acumulado até novembro foi de 5,27 milhões de animais, 6,15% maior que o mesmo período de 2018”. “Deste total, 2,28 milhões foram fêmeas, o que resulta em 4,16% a mais que ano passado segundo dados do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária)”.
“Além disso, as exportações mato-grossenses geraram um montante de U$S 1,18 bilhão e um volume de 380, 50mil TEC (toneladas equivalente carcaça) neste mesmo comparativo, sendo a China e Hong Kong os principais players consumidores (33,36%), importando o equivalente a 126,95 mil TEC, 20,19%a mais que em 2018, segundo dados do ministério de Indústria e Comércio favorecidos pela habilitação de sete plantas frigoríficas para este mercado”.
O IMEA conclui apontando que o “aumento das exportações esteve atrelado à peste suína no continente asiático e todo este cenário resultou na mudança de patamar da arroba do boi gordo, sobretudo em novembro, com registros de médias diárias de R$ 195,00/@. Apesar da retração do consumo doméstico, pela valorização também observada nas gôndolas, as cotações ainda permaneceram acima às do ano passado, cenário que ainda é reconfortante para o pecuarista”.