Kaíque Guimarães Domingos, 19 anos, foi condenado a 17 anos e sete meses de prisão pelo assassinato de um adolescente de 17 anos, em março do ano passado. O adolescente foi morto a tiros, no cruzamento entre as ruas Hortências e Seringueiras. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o crime foi motivado por uma suposta dívida de drogas e teve auxílio de outro menor de idade.
Kaíque foi a júri popular, nesta quarta-feira, e a maioria dos jurados entendeu que ele foi o autor do homicídio. Pelo crime, acabou sentenciado pela juíza da Terceira Vara de Nova Mutum, Ana Helena Alves Porcel, a 16 anos e seis meses de reclusão. Também foi condenado a um ano e quatro meses de cadeia por ter corrompido um adolescente a participar do assassinato. A pena total chegou a 18 anos de prisão, porém, foi diminuída em razão da menoridade relativa do réu, que ainda não tinha 21 anos na época.
A magistrada ainda decidiu que Kaíque terá que cumprir a pena em regime fechado e determinou que deverá continuar preso.
Conforme Só Notícias já informou, a denúncia do Ministério Público aponta que o menor atraiu a vítima com o pretexto de usarem drogas. Em seguida, Kaíque apareceu e atirou três vezes no tórax e na cabeça do adolescente. O jovem ainda passou a arma para o comparsa efetuar mais disparos, no entanto, a arma falhou e eles acabaram fugindo.
Kaíque foi preso no dia 21 de março. No mesmo dia, teve decretada prisão preventiva e continua na cadeia pública de Nova Mutum. A defesa, em alegações finais, alegou que o jovem é inocente, uma vez que o adolescente teria assumido a autoria do homicídio. Ainda recorreu ao Tribunal de Justiça, no entanto, a determinação para que fosse a julgamento foi mantida.