A força-tarefa da Operação Ararath solicitou ao juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, o desmembramento das investigações, que ‘desceram’ do Supremo Tribunal Federal (STF), após o declínio de competência por conta da restrição do foro privilegiado. Desde o início do ano, a Justiça Federal de Mato Grosso vem mantendo as investigações um único processo. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) solicita que os casos sejam divididos em 4 inquéritos. O ‘caso 5’, por exemplo, apura o esquema de mensalinho pago para ex- deputados estaduais quando exerceram mandatos para apoiarem o governo Silval Barbosa. Os ex-parlamentares Silvano Amaral (MDB), José Domingos Fraga (PSD), Baiano Filho (PSDB), Oscar Bezerra (PV), Wagner Ramos (PSD), Gilmar Fabris (PSD), Romoaldo Júnior, Airton Português, Alexandre César e Antonio Azambuja, Ezequiel Fonseca (PP), além do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e a prefeita cassada de Juara, Luciane Bezerra (PV), foram gravados recebendo maços dinheiro dentro do Palácio Paiaguás.