O deputado federal Neri Geller (PP) afirmou hoje que, “quem deve explicações é o PT” ao se posicionar quanto a reportagem de uma emissora de TV sobre pagamentos feitos pelos donos do Grupo J&F a executivos – em que o nome do ex-ministro da Agricultura no governo Dilma, Neri Geller, foi citado. Ele aponta que os áudios são de terceiros. “Estão falando comigo? As possíveis negociações são comigo? Não. Então, por favor. Se houve arrecadação lícita de campanha, isso passou por ordem e determinação do partido da ex-presidente da República, certamente, os fatos devem ser esclarecidos a partir disso”, rebateu.
Geller acrescenta que, quanto a Operação Capitu, decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de março desse ano, reconheceu a irregularidade e o excesso na prisão dele. “A falta de completude na verdade pode ser causa de rescisão de acordo ou de proporcional redução dos favores negociados mas, jamais causa de risco ao processo ou à sociedade, a justificar uma prisão provisória”, diz trecho da decisão.
Neri reforça ainda que não há sequer manifestação da Polícia Federal quanto ao indiciamento ou não no caso dos grampos. “Meu foco é no trabalho! Quem me conhece sabe disso”, declarou, reiteando que está à disposição da Justiça.
No final de semana, ele passou por 7 municípios do Médio-Norte mato-grossense e, juntamente com o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, prestigiou a formatura de 42 alunos indígenas no curso de Gestão de Negócios do IFMT de Campo Novo do Parecis, informa a assessoria.