O Fortaleza bateu o Goiás por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. É o quinto jogo do Leão sem derrotas, já garantindo pelo menos uma vaga na Sul-Americana do ano que vem, a primeira disputa de competição continental da história do clube.
Com o resultado, o time de Rogério Ceni ultrapassa o próprio Esmeraldino e chega à nona posição, com 49 pontos. Do outro lado, em décimo, com os mesmos 49 tentos, os goianos perdem a chance de encostar no time paulista e se complicam na briga por uma vaga no torneio continental.
As equipes já voltam a campo no próximo meio de semana. Na quarta-feira, às 21h30, o Leão do Pici vai até o Maracanã enfrentar o Fluminense. Um dia depois, às 19h15, o Goiás pega o Palmeiras, no Brinco de Ouro, em Campinas.
O jogo
Diferentemente de como foi na partida contra o Bahia no último final semana, o Goiás não começou bem neste domingo e pouco conseguiu imprimir seu ritmo de jogo. Disposto a dar sequência na boa fase e prolongar a invencibilidade de quatro jogos, o Fortaleza começou com tudo e abriu o placar cedo. Aos 15, Bruno Melo aproveitou a sobra de um escanteio, antecipou Alan Ruschel e mandou de cabeça para o gol.
Dez minutos depois, foi a vez de Osvaldo marcar o segundo do Tricolor. Edinho fez boa jogada e cruzou na medida para o meia-atacante chegar de trás e bater de primeira no ângulo, sem chances para Tadeu. Rafael Moura chegou a descontar aos 43, ainda na primeira etapa, mas o Esmeraldino foi para o vestiário em desvantagem.
Ney Franco até conseguiu ajustar sua equipe no intervalo e o Goiás voltou para os 45 minutos finais buscado mais o ataque. Mas, em contrapartida, Rogério Ceni organizou uma boa retranca para segurar o placar e deu resultado. Os donos da casa criaram boa oportunidades, mas quando não paravam na zaga cearense, encontravam o goleiro Felipe Alves.
Ao fim da partida, os quase 28 mil torcedores presentes lamentaram bastante o resultado, assim como os atletas em campo. Do lado cearense, muita festa e comemoração da primeira vaga em uma competição continental de sua história.