A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística contratou uma empresa para fazer estudo de viabilidade econômico e financeira para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. O ato foi exigência da Secretaria Nacional para subsidiar o relatório final de grupo de trabalho para embasar escolha do modal utilizado.
A vencedora do certame apresentou proposta de R$ 464,3 mil. Caso não existam recursos, o resultado será homologado em cinco dias contando a data de publicação. O serviço de consultoria tem 90 dias para concluir o estudo, com vigência contratual de 180.
“Contratação de consultoria independente para efetuar a atualização dos dados de demanda e da matriz origem e destino dos usuários do sistema de transporte coletivo, dimensionar a oferta, modelar a rede integrada dos usuários do sistema de transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá”, diz trecho do documento.
A obra era para ter sido entregue em 2014, na época da Copa do Mundo. Até agora, estima-se que o Governo do Estado tenha desembolsado pouco mais de R$ 1 bilhão com o projeto.
O grupo de trabalho é da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Não se sabe ainda sobre a continuidade ou não do projeto. No dia 1 de novembro, o estudo foi prorrogado por 120 dias, devido à ‘complexidade do modal’ e ao levantamento de informações.
Um estudo de viabilidade anterior, feito por outra empresa, na gestão do então governador Pedro Taques (PSBD) concluiu que a operação do VLT não é autossuficiente e que, mesmo depois de pronto, será necessário o pagamento de contraprestações do Estado.