O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) confirmou, ao Só Notícias, que a pavimentação que faltava para interligar os municípios de Novo Progresso até Miritituba (ambos no Pará), na rodovia federal, já foi finalizada. A obra foi feita em parceria com o Exército Brasileiro e está prevista para ser entregue pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, no próximo mês. A data ainda não foi definida.
Conforme dados do DNIT, a interligação compreende um dos pontos mais críticos de ao menos 51 quilômetros onde centenas de carretas Mato Grosso ficaram paradas por vários dias nos atoleiros. Ainda restam cerca de 1,5 mil metros para colocação de pavimento, mas a base já está pronta.
A assessoria confirmou ainda que a pavimentação da rodovia no Pará vai proporcionar o fluxo ininterrupto de caminhões que levam a safra de grãos para os portos de Miritituba, no Rio Tapajós. A rodovia federal é uma das responsável por impulsionará a economia, escoando produtos agrícolas pelo Brasil e incrementando a exportação para outros países.
Essa é uma das principais entregas do governo Federal para esse ano. Mesmo com clima desfavorável e incidência do dobro de chuva na região, se comparada à média dos últimos 10 anos, as obras não pararam. Dessa forma, vai garantir mais segurança para os caminhoneiros e eficiência para o escoamento da safra de grãos da região.
O maior tráfego da rodovia é de carretas que saem das regiões Norte e Médio Norte de Mato Grosso rumo a Miritituba e Santarém transportando soja, milho e dezenas de outros produtos. Nesta época de chuvas, os trechos não pavimentados acabavam tendo atoleiros o que atrasava viagens e fazia com que centenas de motoristas ficassem esperando operações do Exército para eliminar atoleiros.
Em fevereiro deste ano, os caminhoneiros de Mato Grosso ficaram impedidos de trafegarem por mais de cinco dias, em um trecho entre as regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida, no qual foram asfaltados – parte feita por uma empreiteira contratada pelo DNIT e outros dois segmentos de responsabilidade do Exército.
No ano passado, no mesmo período, alguns motoristas chegaram a ficar sem água para beber e preparar a alimentação após ficarem parados com carretas e caminhões carregados por mais de uma semana.