O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, revogou, hoje, a lei de agosto que autorizava a prefeitura firmar convênio com o Conselho da Comunidade de Sorriso, por intermédio da Fundação Nova Chance – com o objetivo de contratar mão de mão-de-obra dos reeducandos que cumprem pena no Centro de Ressocialização de Sorriso e são considerados de bom comportamento e trabalhariam como auxiliar de serviços gerais e administrativos, conforme interesse da municipalidade. No último dia 13, havia sido assinado convênio e a previsão era que, inicialmente, 15 reeducandos poderiam trabalhar.
“Não somos um governo de imposições. Ouvimos a população e recuamos sim”. “Não vejo problema algum em ser flexível, aliás, a flexibilidade e a conversa nos mostram o caminho certo e evitam muitas guerras. Respeito este momento de indignação da nossa população e estou enviando para apreciação e aprovação dos edis esse novo projeto de lei”, disse o prefeito.
“Entendemos que o trabalho deveria ser visto como uma condição essencial para que aconteça a reinserção do reeducando e do egresso no convívio social e, por consequência, o afastamento da criminalidade, uma vez que o hábito regular do trabalho pode ajudar a promover mudanças de comportamento. No entanto, a lei gerou uma repercussão negativa e, atendendo ao anseio da população, encaminhamos para a câmara a revogação desta”, explica Lafin, através da assessoria.
A revogação será enviada à câmara municipal para apreciação. A decisão do prefeito foi debatida entre os membros do Gabinete de Gestão Integrada (GGI).