A Diretoria Metropolitana do Laboratório Forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Cuiabá confirmou, ao Só Notícias, que já foram feitas várias tentativas de extração de material genético da ossada encontrada no dia 2 de agosto passado, enterrada no banheiro de uma residência no Jardim das Palmeiras. O objetivo é atestar que são de Luzineide Leal Militão, desaparecida em 1994. Depois disso, serão liberados para sepultamento. Não foi previsto quando.
As irmãs dela reconheceram a carteira de identidade e alguns objetos pessoais quando os restos mortais foram localizados. A ossada só foi encontrada após o assassino confesso, o então marido dela, Jairo Narcísico da Silva, 64 anos, ter procurado a polícia, confessado ter matado e enterrado o corpo e indicado para policiais e peritos onde ocultou o cadáver.
O corpo foi enterrado onde, na época, estava sendo construído um banheiro, anexo à residência. Luzineide tinha dois filhos e foi morta quando tinha 28 anos. Jairo, que na época do crime estava com 40 anos, alegou arrependimento e foi à delegacia, confessou o assassinato e ocultação de cadáver. Ele alegou que tinha muito ciúmes.
Ele responde só pelo crime de ocultação de cadáver em liberdade que é permanente e tem previsão de pena de um a 3 anos. Já o crime de homicídio prescreveu devido ao tempo.