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Vontade do povo fez ganhar e perder eleição, diz Pedro Taques

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Gazeta Digital (foto: Thiago Bergamasco/arquivo)

Rebatendo as insinuações o promotor Allan do Ó de que só teria ganho a eleição de 2014 por conta dos grampos ilegais, o ex-governador Pedro Taques (PSDB) destacou que foi eleito por decisão dos eleitores de Mato Grosso. Lembrou que no ano daquele pleito sempre apareceu com, ao menos, 20 pontos de vantagem sobre o principal adversário Lúdio Cabral (PT), hoje deputado estadual.

Taques questiona a investigação do caso no MPE e destaca a lentidão já que os grampos e sua descoberta teriam ocorrido até 2015 e o caso só foi apurado em 2017, mais de um ano depois.  Irritado com as críticas do promotor quanto às eleições, o ex-governador lembrou que entre as atribuições do MPE não está a de fazer adivinhações eleitorais. “Mais uma vez expresso meu respeito ao MPE do meu Estado, ganhei a eleição de 2014, nunca tinha ficando menos de 20 pontos na frente do segundo colocado, porque o povo assim desejou, perdi a eleição de 2018, porque o povo assim desejou, e eu respeito essa decisão, sou um democrata e se o MP diz q houve influência na eleição de 2014, os tais grampos, que eu não fiz, não mandei fazer, mas que o tal delator, cabo Gerson, diz que teriam sido por 6 dias, então houve crime eleitoral?”, questionou o tucano.

O ex-governador ainda pontua 5 questões que, em sua opinião, merecem espaço no julgamento do caso. O primeiro é saber o motivo de sua representação falando sobre os grampos ter sido arquivada dias depois da representação junto ao Gaeco. “Não estou fazendo juízo de valor, não estou acusando quem quer que seja, só quero saber a resposta, tenho direito a ela, como cidadão (autodefesa), e como advogado (defesa técnica), e não adianta dizer que eram fatos diferentes”, disse Pedro Taques.

O tucano questiona o fato de um promotor de Justiça, neste caso Mauro Zaque, que exercia o cargo de secretário de Segurança Pública conta aos supostos autores de crimes, que teria descoberto o crime, isso porque Zaque contou ao então comandante-geral da PM, Zaqueu Barbosa, que teria descoberto o crime de grampo.

Pedro Taques pergunta ainda o fato de Mauro Zaque saber do caso e ter guardado por um ano e 3 meses para tomar qualquer providência sobre o caso.

Taques destaca que o MPE viu o caso andar entre a Polícia Civil e a Justiça e nada fez. Taques aponta que era obrigação do MPE acompanhar toda a tramitação, conforme determinação do artigo 121 da Constituição Federal.

Taques questiona “como é possível o cabo Gerson, lotado no Ministério Público, há mais de 10 anos, e mesmo assim assinar várias, dezenas, talvez centenas de ofícios, como se lotado fosse no Comando da PM? Eu não era governador, não podia ter visto: agora!, ninguém?”, questiona.

O ex-governador ressalta ainda seu desejo de ser ouvido pela investigação e ressalta que confia na Justiça e nas instituições de Mato Grosso. Entretanto, não pode ser vítima sozinho da colaboração do cabo Gerson Correa Junior, que imputou a ele ser o “dono dos grampos”. “O que o colaborador fala só vale contra mim”, questiona Pedro Taques.

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