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Guarantã do Norte debate hoje implantação de escola militar

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Só Notícias/Cleber Romero

A audiência pública da Assembleia Legislativa para debater a implantação de uma escola cívico-Militar, em Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop) será às 19h, no auditório de uma faculdade,  no bairro Aeroporto. A ação foi solicitada pela vereadora Katia Brambilla e será comandada pelo deputado Silvio Fávero (PSL). A secretária de Educação de Guarantã, Diane Tonon Caovilla disse, ao Só Notícias, que implantação de uma escola militar será muito importante para o município.

“Nós fizemos uma requisição no dia 11 de outubro no Ministério da Educação para ter essa escola. Estamos aguardando. Passaremos por uma avaliação agora. A partir do momento que é aceite, começa a negociação. Nós, enquanto administradores, estamos dispostos a fornecer todos os investimentos necessários”, disse Caovilla.

Segundo a secretária, a unidade militar deve oportunizar educação de qualidade aos alunos. “Um ensino que valoriza a segurança e qualidade. É um ganho muito grande para sociedade. Nós já temos um projeto similar que o da Escola Segura em três escolas da rede municipal e em duas na Estadual. Houve uma mudança muito grande no  comportamento dos alunos e um respaldo dos profissionais. Notamos que existe uma diferença muito grande com essas orientações militares aos jovens”.

Conforme Só Notícias já informou, o ministro da Educação Abraham Weintraub, se reuniu com a senadora Selma Arruda (Podemos) e o deputado Neri Geller (PP), coordenador da bancada federal de Mato Grosso, para tratar do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) bem como os critérios para a escolha das escolas que serão abrangidas pelo projeto no Estado. Serão implementadas, pelo menos, quatro escolas militares no Estado.  A ideia inicial é que serão instaladas em locais de fronteira, como na região Oeste, e em regiões que apresentem baixo índice de desenvolvimento humano (IDH).

Posteriormente, a bancada de Mato Grosso definirá com o governador Mauro Mendes a indicação das instituições que serão contempladas pelo programa. Cabe aos Estados indicarem ao governo federal os municípios e escolas onde o programa será implantado.

O plano do governo Bolsonaro é a implementação de 216 colégios até 2023 – 54 por ano, a começar ano que vem. As escolas terão modelo didático-pedagógica com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem preservando as atribuições exclusivas dos docentes; educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais bem como incentivar a formação integral como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar; administrativa: para aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para aprimorar a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar.

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