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Botelho quer mobilizar bancada de MT para não ser aprovada unificação de pequenos municípios

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), manifestou preocupação com a proposta do governo Bolsonaro de unificar municípios com menos de 5 mil habitantes. Ele considera que a iniciativa será ruim para Mato Grosso atingido em torno de 30. Ele defende a criação de uma força-tarefa junto à bancada federal de Mato Grosso e de governadores para não deixar a ideia prosperar.

“Temos que mobilizar a bancada federal e conversar com governadores. Acho que isso não vai prosperar no Congresso. Tenho essa convicção pois o impacto será muito grande. Lutamos para criar esses municípios que já estão estruturados, funcionando e acabar com eles, hoje, seria um retrocesso. Acredito que o Congresso vai ter sensatez, sensibilidade e não vai aprovar isso”, afirmou o presidente.

De acordo com a AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios) com base no último censo tem menos de 5 mil habitantes Araguainha, Araguaiana, Canabrava do Norte, Conquista D’Oeste, Figueirópolis, Gloria D’Oeste, Indiavai, Itauba, Luciara, Nova Brasilandia, Nova Guarita, Nova Marilandia, Nova Nazaré, Nova Santa Helena, Novo Horizonte do Norte, Novo Santo Antonio, Planalto da Serra, Ponte Branca, Porto Estrela, Reserva do, Cabaçal, Ribeirãozinho, Rondolandia, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Cruz do Xingu, Santa Rita do Trivelato, Santo Afonso, São, Jose do Povo , São Pedro da Cipa, Serra Nova Dourada , Tesouro, Torixoreu, União do Sul e Vale de São Domingos

O presidente da Assembleia também quer debate ampliado da Previdência dos Estados e pediu ao governador Mauro Mendes (DEM), o envio dessa proposta para análise na Assembleia. A Previdência de Mato Grosso também está no vermelho com aproximadamente R$ 100 milhões/mês. O governador tem defendido reforma na previdência estadual e a equipe econômica está fazendo estudos.

Conforme Botelho, a Previdência do Estado tem déficit exponencial, que vem crescendo muito e, dentro de dois anos, deverá chegar em torno de R$ 2 bilhões. “Precisamos criar um Fethab só para cobrir o déficit. É preciso discutirmos agora a responsabilidade. Estou cobrando do governo para provocarmos essa discussão dentro da Assembleia Legislativa. Acho que é um assunto, talvez desgastante, mas importante para a economia do Estado e garantia do futuro de servidores que ingressarão no serviço público e garantia do pagamento da Previdência. É importante fazê-la com urgência. Afinal, todos os Estados já estão fazendo”, alertou, através da assessoria.

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