A final da Libertadores foi retirada de Santiago, no Chile. Por conta dos protestos no país andino, a Conmebol mudou o local da partida entre River Plate e Flamengo para o Estádio Monumental de Lima, no Peru. O embate segue marcado para o dia 23 de novembro.
A decisão foi sacramentada nesta terça-feira, em encontro organizado pela entidade. Os presidentes Rodolfo Landim, do Flamengo, Rodolfo D’Onofrio, do River Plate, Rogério Caboclo, da CBF, e Claudio Tapia, a AFA, estiveram presentes.
“A escolha do novo palco se apoia no oferecimento do governo do Peru, nas garantias de segurança. A decisão foi um consenso com os presidentes de Flamengo e River Plate, das confederações da Argentina, Brasil e Chile, e dessa forma se manteve a política de realizar as finais únicas em diferentes países”, diz a nota da Conmebol.
A princípio, o jogo estava programado para acontecer no Estádio Nacional, em Santiago, capital do Chile. O país, porém, passa por uma série de protestos há mais de três semanas, o que impossibilitou a realização da partida na cidade.
O campeonato local, inclusive, está paralisado desde que a insatisfação dos chilenos começou a tomar as ruas. Nesta segunda, o prefeito de Santiago havia declarado que não faria sentido fazer um jogo desse porte antes do retorno das competições nacionais.
A final da Copa Sul-Americana, inicialmente, estava prevista para acontecer no Peru, no Estádio Nacional de Lima, mas, por “questões organizacionais”, a Conmebol decidiu mover o duelo para o Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.
Com a retirada da decisão da Libertadores do Chile, a capital do Peru volta a ser palco de um duelo derradeiro a nível continental. O estádio, porém, foi alterado para o Monumental de Lima, que tem capacidade para cerca de 80 mil pessoas, 35 mil a mais que o Estádio Nacional do Chile.