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Unemat estuda prejuízos causados por porcos-do-mato em lavouras de milho e soja em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: JL Siqueira/arquivo)

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Tangará da Serra está desenvolvendo um projeto para quantificar e mapear os danos que a espécie Tayassu pecari causa nas lavouras de milho e soja em Mato Grosso. Conhecido popularmente como queixada, o Tayassu pecari também é chamado de canela-ruiva, pecari, porco-do-mato, queixada-ruiva, queixo-ruivo, sabucu, tacuité, taguicati, taiaçu, tajaçu, tanhaçu, tanhocati e tiririca, e habita o Brasil, além de toda a América do Sul, América Central e Cuba.

Para quantificar e mapear os danos, os pesquisadores da Unemat estão equipando alguns animais com coleiras para monitoramento via satélite. Assim, é possível obter informações sobre o uso de ambientes nativos e de cultivo ao longo de todo o ano. Também pedem apoio dos produtores, agrônomos e consultores. “Estas informações são essenciais para subsidiar e justificar futuras propostas de manejo e de controle”, conta uma das pesquisadoras responsável pelo projeto, Danielle Storck Tonon.

Até o momento estão sendo monitorados animais na região de Tangará da Serra e os pesquisadores já contaram com a contribuição de mais de 150 produtores, agrônomos e consultores em todo o Estado que forneceram dados sobre a safra 2018/2019.

A equipe do projeto é formada pelos professores Danielle Storck Tonon e Dionei da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGasp), e pelo professor Manoel dos Santos Filho, do Câmpus de Cáceres, além do professor Carlos Peres da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e pelo doutorando Hugo Costa, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

O projeto possui o apoio da Fundação Rufford, do Instituto Humanize, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e do Programa de Liderança na Conservação (do inglês, Conservation Leadership Programme, CLP). Também é aprovado pelo Comitê de Ética para Uso de Animais (Ceua) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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