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Ouro aprendido pela PF em Goiás avaliado em R$ 20 milhões saiu de Mato Grosso; policiais fizeram operação no Nortão

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Só Notícias/Cleber Romero (fotos: assessoria/arquivo)

A Polícia Federal confirmou, ao Só Notícias, que a carga de 110 quilos de ouro, avaliada em R$ 20 milhões apreendida no mês de junho por policiais federais com apoio da Polícia Militar sendo transportada em um avião monomotor, com destino ao aeroporto de Goiânia saiu de garimpos ilegais de Mato Grosso. A aeronave foi apreendida e o passageiro, que era o detentor do ouro, foi preso e autuado em flagrante por crime ambiental e pelo crime de usurpação de bem da união.

De acordo com a assessoria, essa apreensão do minério desencadeou a operação ‘Céu Dourado’, com o objetivo de combater a extração e a venda ilegal de ouro por empresas ligadas ao comércio e exportação de minério, que ocorreu na última quarta-feira.

Cerca de 100 policiais cumpriram 26 mandados judiciais, sendo 24 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de sequestro de aeronaves, nas cidades de Colíder, Apiacás, Alta Floresta, Colniza e Cuiabá, além dos estados de Goiás e São Paulo, todos expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal de Goiânia (GO).

De acordo com a investigação, foram detectados indícios da participação de empresas de Apiacás e Alta Floresta na emissão de notas fiscais falsas com o intuito de acobertarem a origem ilegal do ouro.

Uma das prováveis minas, de onde teria sido extraído parte do ouro apreendido, não estava em funcionamento, o que corrobora a tese de que o ouro é de origem ilegal e está sendo esquentado pelos investigados através de empresas de fachada.

Ainda de acordo com a PF, é possível que o ouro extraindo do garimpo ilegal no município de Aripuanã (597 quilômetros de Sinop) estivesse sendo comprado e repassado para essas empresas  ‘esquentarem’ o esquema criminoso. O local foi fechado no dia 7 deste mês, por agentes da Polícia Federal, Força Tática da Políca Militar e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) durante a operação Trype.

Eles colocaram fogo em barracos e nos maquinários utilizados na extração ilegal. Também houve a implosão do garimpo, conforme estabelecido em decisão judicial. Segundo a assessoria da secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o terreno estava vulnerável, por isso, arriscado em caso de tentativa de invasão.

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