Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negaram o pedido de soltura de outro suspeito de matar, a tiros, Ronaldo Brito Silva, 27 anos. A vítima foi assassinada após uma briga em um jogo de sinuca, no bairro Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, no dia 26 de maio. O suspeito foi preso no dia 5 de junho.
A defesa alegou que “a instrução processual já foi encerrada, não mais subsistindo os motivos que justifiquem” a manutenção do réu no cárcere, “pois as testemunhas arroladas já foram ouvidas”. O pedido foi para que o suspeito fosse colocado em liberdade e aguardasse assim os demais atos processuais, com ou sem imposição de medidas cautelares.
“Transcorrida a persecução penal em ritmo compatível com a natureza, complexidade e particularidades do processo, e encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo”, consta no acórdão da decisão que não autorizou o pedido de soltura.
Em junho, os desembargadores já haviam negado a soltura do outro acusado de envolvimento no assassinato. Além de alegar constrangimento ilegal na prisão, a defesa afirmou que o réu “nunca segurou uma arma, tem bons antecedentes, tem família, frequenta igreja, tem trabalho e residência fixa”, argumentos que não foram aceitos pelos magistrados.
Pai e filho são acusados pelo crime. O jovem segue preso na cadeia de Lucas do Rio Verde. O pai dele foi localizado pela Polícia Civil em Sinop. Ele estava em um hotel na rua colonizador Ênio Pipino. Os investigadores relataram que policiais da DHPP, de Lucas, pediram apoio, apontando que o suspeito estava com prisão preventiva decretada e escondido em Sinop.
Conforme Só Notícias já informou, Ronaldo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu antes de dar entrada no hospital.