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Barbudo nega que seja traidor de Bolsonaro e diz que foi acusado por não visitar o presidente

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/assessoria)

O deputado Nelson Barbudo (PSL), que é conhecido pela lealdade e pelas juras de fidelidade eterna ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), rebateu as acusações de que integra um grupo de sete parlamentares do partido que seriam traidores do presidente, conforme nota publicada em coluna no site da revista Época. A lista, que, além de Barbudo, conta com os deputados Delegado Waldir (líder do governo na Câmara), Júnior Bozzella, Joice Hasselmann, Julian Lemos, Nereu Crispim e Felipe Francischini, além do senador Major Olimpio, aumentou a crise interna do PSL e foi negada por Barbudo em tribuna, que classificou a informação como Fake News.

O parlamentar de Mato Grosso leu uma nota registrando o apoio dos citados ao presidente Jair Bolsonaro e ao presidente do PSL, Luciano Bivar, que começaram a ter desentendimentos públicos em função das suspeitas de candidaturas laranjas, que são investigadas pela Polícia Federal.

A nota diz que o grupo não compactua com os desgastes de uma “minoria” que expõe “visceralmente” os problemas do PSL que “prejudicam a governabilidade do Brasil” e que deseja o entendimento da sigla.

Falando por si, Barbudo foi mais enfático e defendeu o líder do governo, Delegado Waldir, prometendo a ele a mesma lealdade que tem a Bolsonaro, e mandou um recado ao presidente da República citando a bíblia ao dizer que existem lobos em pele de cordeiro.

“Vossa excelência tem que abrir os olhos porque estão tentando minar, estão tentando transformar o PSL numa bancada da briga e não é essa intenção daqueles que, como eu, fizeram campanha de um ano e quatro meses para vossa excelência e agora vê a discórdia querer imperar em nosso partido”, disse.

Barbudo não falou abertamente, mas deu a entender que um grupo de parlamentares se reúne às escondidas e à noite com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e que de propósito deixam parlamentares de fora para depois os acusarem de traição.

“Família PSL, se vocês pensam que ir ao Palácio do Planalto à noite vocês estão fazendo o bem, vocês estão desestruturando o governo. Espero responsabilidade daqueles que fazem listas e não chamam os colegas para que depois sejam tratados como não apoiadores de Jair Bolsonaro”, afirmou.

“Não preciso assinar lista, não preciso escrever na imprensa que apoio Jair Bolsonaro. A minha amizade, e de tantos outros colegas, são suficientes para que o Palácio do Planalto saiba que somos honestos, somos coesos e nunca participaremos de lista para derrubar um presidente do nosso partido”, completou.

O deputado tentou se equilibrar entre o apoio que dá a Bolsonaro e a Bivar para manter o bom relacionamento com os dois e pediu que a governabilidade não seja envolvida na briga partidária.

“Apoiamos, também, o senhor Bivar, que nos deu a legenda. Portanto, se estou aqui, agradeço ao PSL, agradeço a Luciano Bivar, agradeço à sigla. Aqueles que têm problemas com o senhor Luciano Bivar, que resolvam. Não envolvam o presidente da República. Vocês têm que ter responsabilidade com o partido e com a sociedade brasileira”, concluiu.

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