O estudo sobre a agricultura irrigada a ser desenvolvido pela Universidade Federal de Viçosa, para o Estado de Mato Grosso, foi analisado por dirigentes da Associação dos Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) representantes da secretária estadual de Meio Ambiente, Ministério Público Estadual, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt). A frente dos trabalhos, os professores Everardo Mantovani (DEA/UFV) e Marcos Heil Costa (DEA/UFV) ouviram as demandas do setor e a partir daí será desenvolvida a primeira fase do estudo científico.
Mantovani expôs que conhecer as principais necessidades da cadeia produtiva da agricultura irrigada do Estado é de fundamental importância para o sucesso do estudo. “Vamos conversar do ponto de vista territorial, ou seja, o estudo seria para todo o Mato Grosso ou um trabalho especifico para uma região. O que percebemos é que o Estado tem uma área irrigada muito pequena, com uma amplitude de área plantada muito grande e com uma disponibilidade de recursos hídricos, então com o trabalho realizado agora vai trazer muita informação, o que vai fazer com que o Mato Grosso possa caminha para uma agricultura irrigada sustentável antes de ter a maioria dos problemas “, disse.
A secretaria adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), Lilian Ferreira dos Santos, destaca a necessidade que o Estado tem de regulamentar algumas questões inerentes à irrigação e barramento, pois são discussões que precisam ser levadas para o âmbito técnico. “Para nós é muito importante este evento e que tenha muitos atores, com envolvimento de pessoas técnicas tanto da Sema, quanto das demais entidades envolvidas e em especial do Ministério Público que sempre nos acompanha em nossas atividades”, completou.
O presidente da Aprofir, Marlon Fedrizzi explicou que a irrigação é uma das ferramentas a serem utilizadas para aumentar ainda mais a capacidade de produção de grãos no estado e segundo ele, o desafio é fazer isso com sustentabilidade. “Este estudo é bem abrangente e se falando de um estado continental como o nosso, com diferenças e características próprias entre regiões, então nosso objetivo é que possamos fazer uma agricultura sustentável e ao mesmo tempo produtiva e que seja correta ambientalmente, mas ser paralelamente social atendendo a demandas da sociedade e o estado e a demanda financeira da cadeia produtiva”, destacou.
A informação é da assessoria da Aprofir.