O Brasil tem o maior percentual de otimistas do mundo, segundo uma pesquisa encomendada pela Expo Dubai 2020 e divulgada essa semana. Segundo o levantamento, 76% dos brasileiros se consideram otimistas, um número consideravelmente superior em relação à média global, que ficou em 56%.
A Pesquisa Global de Otimismo, conduzida pela empresa internacional de pesquisa e dados de mercado YouGov, acompanhou as prioridades das pessoas para o futuro em questões relacionadas à sustentabilidade, crescimento econômico, tecnologia, viagens, entre outos assuntos.
Mais de 20 mil pessoas em 23 países foram entrevistadas, divididas por região geográfica, gênero, ocupação, estado civil e renda. Além do Brasil, o levantamento inclui Argentina, Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Jordânia, Quênia, Arábia Saudita, Kwait, Nigéria, Omã, Cingapura, Rússia, África do Sul, Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos.
Apesar da amplitude da diversidade dos países pesquisados, os resultados mostram que a maioria do mundo está fortemente alinhada quando se trata dos principais problemas que o futuro do planeta enfrenta.
Quando perguntados sobre meio-ambiente, 65% dos participantes se mostraram confiantes sobre a capacidade humana de combater as mudanças climáticas. Outros 69% disseram que gostariam de ver experiências de oceanos sem plásticos, enquanto 67% citaram transporte universal com energia limpa e 71% transporte auto-alimentado no futuro.
Ainda em nível global, os resultados destacam que nove em cada dez entrevistados acreditam que indivíduos e comunidades podem construir o futuro por meio de um maior compartilhamento de conhecimento, comunicação e colaboração.
Compartilhamento de conhecimento, aprendizagem e maior acesso à educação também se destacaram como temas dominantes em todas as regiões: Oriente Médio (55%), Europa Ocidental e Oriental (61%), Ásia (61%), América do Norte (63 %), América do Sul (68%) e África (72%).
No geral, a América do Sul (74%) é a região mais otimista, seguida pela África (64%), Oriente Médio (60%), Ásia (57%), Ásia (57%), América do Norte (50%) e Europa Ocidental e Oriental (50%).