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Selma critica adiamento de sessão que votaria Reforma da Previdência

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Redação Só Notícias(foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo)

A senadora Juíza Selma (Podemos-MT) lamentou, nesta terça-feira, em Plenário, a decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) que, em uma inversão de pauta, cancelou a sessão que apreciaria a reforma da Previdência (PEC 6/2019) e convocou sessão do Congresso Nacional para apreciação de vetos do presidente da República à Lei de Abuso de Autoridade.

Para a parlamentar, a atitude do presidente do Senado foi um desrespeito com o povo brasileiro pois, em sua opinião, a prioridade seria a votação da reforma, tão aguardada pela sociedade, que espera pela retomada do crescimento econômico e poderá tirar o país da crise “que está arruinado sua economia”. De acordo com a senadora, a apreciação dos vetos poderia ser marcada para qualquer outro dia.

“O fato é que nós estamos diante de um impasse muito grande no Brasil, na medida em que se dá mais importância a uma lei que pretende coibir a atividade de juízes, promotores, delegados, policiais, desequilibrando a hegemonia que o Estado deve ter sobre o cidadão nessa questão da segurança pública. Soa, no mínimo estranho, dar-se prioridade a isso em detrimento da votação de uma reforma que, esta sim, poderá trazer desenvolvimento ao nosso país”, declarou.

Em seu pronunciamento, a juíza também convocou a população brasileira a ir a Brasília nesta quarta-feira para cobrar da Câmara dos Deputados a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC 10/2013) que limita o foro privilegiado aos presidentes dos três Poderes e para pedir a abertura do processo de impeachment contra ministros de Supremo Tribunal Federal, além da instalação da CPI dos Tribunais Superiores no Senado.

Selma é ex-juíza em Mato Grosso e ficou conhecida como “Sérgio Moro de saias” após definir a prisão de políticos como o ex-deputado José Riva e o ex-governador Silval Barbosa. Aposentou-se no ano passado e disputou o Senado dizendo-se “senadora do Bolsonaro”. Venceu, mas logo foi condenada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e prática de Caixa 2 e está com o mandato cassado. Mantém-se no cargo porque recorreu e aguarda o julgamento final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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