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Presidente de um dos principais grupos empresariais de MT diz que pagamento do Fethab representa R$ 500 milhões

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Angelo Varella/assessoria)

O presidente-executivo do Grupo Amaggi, Judiney Carvalho, depôs ontem na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal instaurada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ele negou que a empresa sonegue impostos e afirmou que em cinco anos pagou quase R$ 500 milhões somente para o Fundo Estadual do Transporte e Habitação (Fethab) e que jamais deixou de contribuir, mesmo tendo possibilidade jurídica de não fazê-lo.

“Somente neste ano foram pagos até o momento R$ 135 milhões, em 2018 foram R$ 104 milhões, em 2017 o valor foi de R$ 87 milhões pelo Fethab. Em 2016, o pagamento foi de R$ 35 milhões. De 2008 para cá, o grupo pagou o equivalente a mais de meio bilhão de Fethab”, revelou Judiney.

O executivo explicou que a empresa é bastante fiscalizada, por ser a maior companhia nacional do setor no Brasil, e que não sonega impostos. Segundo Judiney, até as transações internacionais, efetuadas em paraísos fiscais, como Ilhas Virgens Britânicas, estão declaradas no balanço da empresa, que tem movimentação anual de aproximadamente R$ 22 bilhões, valor maior do que o orçamento de Mato Grosso.

“Na atividade da companhia, a gente recolhe do produtor e repassa para o estado, pagando o imposto. Diante disso, os impostos sempre foram pagos de acordo com a lei, porque somos muito fiscalizados pelos órgãos”, enfatizou.

A oitiva do executivo da Amaggi estava prevista para outubro, mas os diretores acharam melhor antecipar o depoimento para tirar qualquer dúvida e não atrapalhar o mercado.

“Tudo que fazemos é de forma legal, evitando qualquer tipo de punição. Estamos muito tranquilos quanto aos questionamentos e essas notícias não são corretas. A empresa é extremamente correta em seus impostos. Achava que esse assunto não geraria uma convocação de uma CPI, porque trabalhamos muito aberto e transparente”, defendeu o presidente.

Judiney aproveitou a CPI para reclamar da insegurança jurídica para os empresários em Mato Grosso o que, segundo ele, atrapalha investimentos no estado. Só a Amaggi, por exemplo, deixou de investir R$ 100 milhões numa indústria para produzir biodiesel porque não sente segurança tributária.

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