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Cuiabá: presidente recorrerá da ordem judicial para reabrir CPI do Paletó e investigar prefeito

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: reprodução/arquivo)

O presidente da câmara municipal, Misael Galvão (PSB), alegou erro formal para não reabrir CPI para investigar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e afirmou que recorrer áda decisão da Justiça que mandou reabrir a comissão expondo que houve erro no protocolo de abertura.  Misael disse que o pedido formalizado pelos vereadores deveria ser protocolado na primeira-secretaria da casa. No entanto, foi feito no protocolo-geral, o que para Misael poderia causar problemas.

O vereador negou que haja uma resistência da mesa diretora em reabrir a CPI do Paletó, como ficou conhecido o caso contra envolvendo o prefeito e que consta na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, inclusive, com vídeos que comprovam o então deputado Emanuel Pinheiro recebendo dinheiro do então chefe de Gabinete, no Palácio do Planalto, e colocando maços de dinheiro no paletó. O repasse seria propina em troca de apoio político de Emanuel, na Assembleia. Outros deputados também foram gravados e delatados por Silval.

Misael destacou que tomou a decisão porque tem coragem de defender à Câmara de Vereadores e fazer cumprir o que prevê o regimento interno.  O caso já causou confusão entre os vereadores da Casa e Misael disse não viu anormalidade nas discussões. Porém, disse que haverá reuniões para tratar do comportamento dos vereadores.

O vereador Diego Guimarães (PP) e Abílio Junior (PSC) estiveram na entrevista coletiva e buscaram fazer o contraponto a decisão de Misael.  Diego Guimarães, por exemplo, disse que o recurso é protelatório, já que a questão do protocolo já foi tratada na Justiça e a decisão foi no sentido de que toda CPI com o número de assinaturas deve ser aberta.

“A CPI é um instrumento de investigação da minoria e a maioria [base governista] precisa respeitar isso”, comentou.   Os trabalho da CPI seguem paralisados porque a oposição questionou a participação dos vereadores Mário Nadaf (PV) e Adevair Cabral (PSDB), nomeados posteriormente, segundo Guimarães eles defenderiam Pinheiro nas investigações.

 

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