Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) informou, esta tarde, que “dificilmente os postos terão condições de absorver os reajustes de preços efetuados, ontem, pelas refinarias Petrobras em 3,5% da gasolina e 4,2% do diesel”. “Os preços da revenda estão ligados diretamente aos preços das companhias distribuidoras, ou seja, se elas aumentarem, os postos, consequentemente, também repassam o aumento. Os valores praticados pela Petrobras correspondem a um terço do preço pago pelo consumidor nos postos. Considera-se também os custos dos biocombustíveis, impostos, fretes e margens”, explica a entidade.
A entidade esclarece que a margem bruta na média nacional da revenda está em torno de 10%, conforme a agência. No acumulado do ano até hoje, o aumento de preços nas refinarias para gasolina e diesel é de 15,95% e 26,92%, respectivamente.
A Fecombustíveis ressalta que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, não interfere no mercado e zela pela livre concorrência e pela livre iniciativa, em defesa de um Brasil melhor para todos.