Na campanha em Mato Grosso, Selma se intitulava a ‘senadora de Bolsonaro’ e foi a mais votada. Agora, disse que não é Bolsonaro até embaixo d’água, que não é seguidora incondicional e que diverge do presidente em vários temas como casamento homossexual. Ela também expôs que em uma audiência no Palácio do Planalto, no início do mandato, e perguntou sobre orientação quanto ao apoio ao governo. Selma disse que Bolsonaro respondeu que deveria votar de acordo com sua orientação e consciência. A senadora. “Sabe um trem perdido ? é desse jeito. E além disso essa atuação por baixo dos panos para minar a CPI da Lava Toga”, fuzilou, na entrevista ao Estadão. Na prática, Selma além de mudar de partido já está mudando de discurso com 6 meses de mandato e, até agora, está tendo atuação bem discreta no exercício do mandato. Aliás, ela foi a única que não esteve na reunião da bancada federal e o governador Mauro com Bolsonaro, há cerca de 20 dias, para cobrar FEX e outras prioridades para o Estado.