O campus de Cuiabá da Universidade Federal de de Mato Grosso amanheceu, hoje, novamente fechado porque os funcionários terceirizados da limpeza estão novamente sem salários. Eles decidiram manter a greve, que começou na última quarta-feira. A limpeza ficará suspensa até que o salário e outros direitos já acordados junto à secretaria Regional do Trabalho e Emprego sejam garantidos.
Há aulas mas podem ser suspensas devido a falta de limpeza das salas, banheiros e demais dependências. O câmpus Cuiabá tem cerca de 25 mil acadêmicos e é o maior do Estado.
Na sexta-feira foi feito ato pela universidade, agregando estudantes que andavam pelo campus. “salário atrasado, vassoura no armário”; “eu sou trabalhador, salário não é favor”, manifestaram. O ato terminou com a ocupação da reitoria, onde os funcionários informaram os motivos do ato e a expectativa de que o impasse entre empresa e instituição seja resolvido, informa a assessoria. A empresa chegou a depositar parte do vale transporte e do vale alimentação na quinta-feira.
No final de julho as trabalhadoras iniciaram um movimento paredista que fez a empresa se comprometer a pagar o salário atrasado de junho, entregar cestas básicas e não atrasar o salário seguinte. Apesar de ter efetuado o pagamento do salário de junho – já no início de agosto -, a empresa não entregou as cestas e voltou a atrasar os salários.