Policiais da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), deflagraram, esta manhã, a operação Rentalis, com objetivo de combater uma associação criminosa especializada em furtar veículos de empresas locadoras e no encaminhamento dos automóveis para a Bolívia, bem como reprimir a lavagem de dinheiro e valores auferidos com as atividades ilícitas.
O cumprimento dos mandados de buscas e apreensões contra o grupo criminoso ocorre nas cidades Cáceres e em São Paulo. Os agentes envolvidos firmavam contratos de locações de veículos junto a empresas do ramo, e após subtraírem os automóveis, conduziam os veículos para entrega a criminosos sediados na Bolívia. Em Mato Grosso, a maioria dos veículos furtados pelos criminosos seria caminhonetes dos modelos Toyota Hilux, VW Amarok, dentre outras.
Em uma das ações da quadrilha, os envolvidos tentaram furtar um automóvel (Mercedez-Bens) avaliado em R$ 150 mil, o qual seria levado para a Bolívia, mas foi recuperado a tempo na cidade de Cáceres. As investigações ainda apontam que a associação criminosa atuava nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Análises das provas obtidas até o momento pela delegacia de Roubos e Furtos apontam uma estimativa que os crimes cometidos pelos integrantes da associação podem ter gerado, somente no ano de 2019, um prejuízo aproximado de R$ 1 milhão de reais às vítimas.
Os policiais buscam apreender equipamentos eletrônicos que tenham provas sobre a prática dos crimes, bem como veículos e valores que estejam com os criminosos e possam ter sido obtidos por meio das atividades ilícitas desenvolvidas pelo grupo.
Rentalis é o termo em latim que se refere a aluguel, e no contexto da operação deflagrada nesta data está relacionado ao fato das vítimas serem empresas do ramo de aluguel de veículos.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de furto qualificado, estelionato, receptação, associação criminosa, comunicação falsa de crime e lavagem de capitais, cujas penas máximas somadas podem chegar a 25 anos de reclusão.
Ao todo participam 30 policiais civis na operação, entre delegados, escrivães, agentes, investigadores e analistas de Inteligência.
As informações são da assessoria.