PUBLICIDADE

Federação diz que carga tributária do comércio sobe até 30% em Mato Grosso a partir de 2020

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

As diretorias da Federação das Associações Comerciais e Empresarias de Mato Grosso (Facmat) e da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá reuniram-se hoje, em Cuiabá, e avaliaram os impactos da aprovação da lei 631/2019 (antigo PLC 53/2019) aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo, no último dia 31 e apontam que a carga tributária deve aumentar cerca de 30% a partir de janeiro do ano que vem quando a lei passa a vigorar com reajuste no Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços de vários produtos e serviços.

A lei sancionada remiu e anistiou alguns créditos tributários e também reinstituiu e revogou alguns benefícios fiscais, cumprindo as determinações da Lei Complementar Federal nº 160/2017 e do Convênio ICMS 190. Os impactos da nova lei, segundo o presidente da Facmat e da associação Jonas Alves, recairão sobre o consumidor final. “Nossa preocupação é o aumento do preço dos produtos para o consumidor, que não tem poder aquisitivo para adquirir mais. Precisamos que a economia volte a crescer para gerar emprego e renda no país, em especial, em Mato Grosso”, completou.

Ele acrescenta que a Facmat sempre foi contrária ao aumento de impostos “A situação é muito preocupante, já que algumas empresas correm o risco de fechar e outras de deixar o Estado pois só do comércio o Estado deve arrecadar cerca de 30% a mais”, ressalta.

O consultor contábil da Facmat, Clayton Leão, explica que o custo operacional para o comércio será maior caso a empresa precise instalar novo software “porque agora será na modalidade débito e crédito, ou seja, conta corrente fiscal. O comerciante terá que verificar isso e ainda controlar produtos que estão na Substituição Tributária”, analisa. Entretanto, Leão mantém a esperança de que até o fim do ano haja modificação do regulamento do ICMS do Estado. “Agora temos que trabalhar a modificação do regulamento e também a Lei 7.098, onde serão definidas algumas alíquotas ou talvez a redução da base de cálculo, enfim, continuaremos as negociações com o governo”, enfatiza o consultor.

A lei concedeu ainda um crédito outorgado de 12% a 15% do débito do ICMS, mas, para isso, as empresas deverão seguir alguns critérios, como por exemplo, o pagamento do ICMS até o ultimo dia do mês, entregar o EFD Fiscal e outros requisitos previstos, informa a assessoria da Facmat.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Tribunal mantém suspensa taxa de segurança cobrada de empresas em Mato Grosso

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso reafirmou, em...

Sinop ganha quase 6 mil novas empresas; 2,5 mil fecharam

Sinop ganhou 5.998 novas empresas de micro, pequeno, médio...

Mato Grosso segue com 2ª menor taxa de desemprego do país, aponta IBGE

Em mais um trimestre, Mato Grosso segue com uma...
PUBLICIDADE