Mato Grosso registrou aumento de 79% nos casos de dengue e tem classificação de alto risco para a ocorrência da doença. Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram registrados 12.325 casos de dengue até o dia 27 de julho. No mesmo período do ano passado, foram 6.868 notificações. Os números indicam que antes a incidência de casos era de 205 casos em um grupo de 100 mil habitantes. Agora, essa taxa subiu para 368 casos. Este ano, 3 mortes já foram confirmadas e duas estão em investigação.
O município com o maior risco é Sinop. Até agora, já foram 1.368 notificações. No ano anterior, 354. O aumento é de 286%. A incidência saltou de 260 casos para 1.006 a cada 100 mil habitantes. Rondonópolis, por sua vez, está com risco médio, apesar da variação de 541%. Em 2018, foram 96 registros, este ano são 616.
Apesar dos altos números, os dois municípios não contam com óbitos confirmados ou em investigação. As confirmações foram em Confresa, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia. Os registros que ainda aguardam resultado foram em Alto Araguaia e Canarana.
A Grande Cuiabá está com baixo risco para a ocorrência da dengue. Em Cuiabá, de acordo com o boletim, foram notificados 384 casos este ano. Em Várzea Grande, 54. No ano passado, foram 1.283 e 1.480 notificações nos respectivos municípios.
Com relação às demais doenças causadas pelo Aedes aegypti, os riscos em Mato Grosso são baixos e apresentam queda nos registros em comparação a 2018. Não há nenhuma cidade com risco médio ou alto.
A chikungunya teve uma redução de 95% dos casos. Este ano, foram 652 notificações e, em 2018, 13.006. A zika teve redução menor, de 69%, ao sair de 870 registros no ano passado e chegar a 269 em 2019.