O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), lamentou o fato de a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos, também do Democratas, não poder concorrer à reeleição no ano que vem. Ela assumiu a prefeitura em 2015 após a cassação de Wallace Guimarães por caixa 2 na campanha eleitoral, mas está vedada legalmente de concorrer novamente porque foi eleita em 2016. Na opinião do deputado, a esposa do senador Jayme Campos, outro Democrata, tem todas as credenciais para continuar no cargo.
“Lucimar é uma prefeita diferenciada, que cuida do povo e que cuida da situação de cada várzea-grandense. Por isso, estamos felizes de ter a prefeita Lucimar aqui conosco. Pena que nós não podemos reelegê-la novamente. Se pudéssemos, ela seria prefeita com certeza”, declarou Botelho.
A fala do deputado é um afago na família Campos e, consequentemente, no partido. Botelho não descarta uma candidatura a prefeito em Várzea Grande ou em Cuiabá e sabe que o apoio de Jayme e Júlio Campos é essencial para as pretensões.
Botelho também faz um afago nos eleitores, que, conforme Só Noticias já informou, demonstram apoio massivo à gestão de Lucimar Campos, com quase 80% de aprovação, de acordo com sondagem realizada pela Avaliar Pesquisas divulgada na semana passada.
Como Lucimar herdou a prefeitura em 2015 e ganhou as eleições de 2016, o Democrata chegou a cogitar uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral para saber se o pleito de 2016 caracteriza reeleição, baseado no caso semelhante do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mas desistiu do pleito.