A partida foi para os pênaltis após um empate sem gols animado no Mineirão. Com Fábio no gol e seu histórico positivo em decisões em cobranças de penalidades, a expectativa era enorme para o time celeste avançar para as quartas de final da Copa Libertadores. No entanto, Armani foi maior que o camisa 1 da Raposa, defendeu duas cobranças e ajudou os argentinos no acesso por 4 a 2.
Foi um jogo bastante disputado. Os primeiros minutos de partida foram todos do River que conseguia ser mais agressivo. A Raposa conseguiu igualar em campo e criou chances importantes. Na etapa complementar, o time celeste melhorou, mas não conseguiu marcar. Nos dois jogos, o confronto ficou empatado e o melhor foi decidido nos pênaltis, com 4 a 2 para o River.
Agora o River Plate espera o vencedor de San Lorenzo e Cerro Porteño para saber quem é o adversário nas quartas de final.
O Cruzeiro entrou em campo com uma modificação em sua escalação. O meia Robinho, sem condições de jogo, não entrou e foi substituído por mais um volante.
Os primeiros minutos mostraram uma postura diferente do Cruzeiro em campo. Embora a partida fosse no Mineirão, a Raposa tinha um estilo defensivo de jogo, esperando o River Plate em seu campo defensivo, com os atletas atrás da linha da bola.
A postura celeste, porém, atrapalhava o River a propor o jogo. As jogadas iam para a ponta ou não conseguiam terminar com vários homens no meio campo. Mas o clube argentino era mais incisivo no ataque.
Aos 10 minutos o Cruzeiro passou a igualar a partida. Em uma chance de contra-ataque, o time celeste passou a ficar com a bola nos pés. E a partir deste momento o jogo ganhou emoção e oportunidades.
As primeiras foram do Cruzeiro, ambas com Pedro Rocha. Em uma delas, aos 16, o atacante pegou a bola pingando na área, chutou e o goleiro fez ótima defesa. A redonda ainda pegou na trave antes de sair.
Minutos depois, com o Cruzeiro agressivo no ataque, foi à vez de River responder. Em chegada com bastante perigo, Nacho Fernández chutou e a bola tirou tinta da trave.
A partida após os 25 voltou a ficar bastante travada. Os dois lados faziam boas jogadas no meio campo, mas falhavam em passes, às vezes no último.
O duelo voltou novamente igual para o segundo tempo. O Cruzeiro não tinha mais aquela postura defensiva de outro momento, já o River não contava com tanta posse de bola.
Com o passar do tempo foi claro que a Raposa queria trabalhar as jogadas, tentar o melhor lance, mas errando no último passe. Já os argentinos queriam mostrar força, mas finalizavam de longe para surpreender Fábio e sempre erravam a mira.
O técnico Mano Menezes colocou Robinho em campo. Isso fez a equipe melhorar em campo, dando melhor condição de sair para o ataque e um jeito mais organizado de ser lançar a frente. Em contrapartida, o River tirou Lucas Pratto e perdeu sua referência na frente.
A partir da entrada de Robinho, o Cruzeiro passou a dominar a partida absolutamente. Era só Raposa em campo. O River não conseguia criar mais nada, não agredia mais e o time azul se mandou para o ataque. Orejuella conseguia descidas importantes e os argentinos passaram a se segurar em campo.
Pênaltis:
Henrique – Perdeu (Cruzeiro)
De La Cruz – Gol (River)
Fred – Gol (Cruzeiro)
Montiel – Gol (River)
David – Perdeu (Cruzeiro)
Lucas Martínez (River)
Robinho – Gol (Cruzeiro)
Borré – Gol (River)