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Deputados saem defesa do líder do Governo após aprovação do projeto de incentivos e ICMS

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Só Notícias (foto: JL Siqueira/arquivo)

Após sofrer desgastes na condução da articulação do Projeto de Lei Complementar 53, reinstituindo incentivos fiscais para empresas (muitas deixaram de ter) e reajustando alíquotas de ICMS, aprovado no sábado de manhã, parlamentares saíram em defesa do líder do governo na Assembleia, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que havia sido criticado por alguns setores na véspera da votação.

Janaína Riva (MDB), Eduardo Botelho (DEM) e Carlos Avalone (PSDB) foram alguns dos que manifestaram apoio publicamente. Dilmar foi criticado sob argumentação que tentava desconfigurar o projeto original do governo para atender pedidos de alguns segmentos econômicos com quem o parlamentar discutia junto com outros deputados um texto alternativo ao original encaminhado pelo governo e que ele estaria fazendo “jogo duplo”.

O governo do Estado divulgou nota dizendo que não houve desentendimentos.  O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que instantes antes do começo da sessão que aprovou o projeto, ainda na sexta-feira à noite, enalteceu a condução feita por Dilmar.

Após a aprovação do projeto, já no sábado de manhã, a vice-presidente da Assembleia, Janaína Riva, fez um discurso de apoio ao colega exaltando a postura de conciliação adotada.  “Você, Dilmar, fica com todo nosso respeito, nossa admiração. A gente sabe tudo o que você enfrentou. O quanto você foi também injustiçado nesse processo e você sabe que conta hoje com o apoio de 23 colegas e isso é uma coisa impressionante para um líder porque você é um líder de unanimidade aqui dentro da Assembleia. É uma pessoa que nenhum dos 23 deputados têm uma única vírgula ou um ‘A’ para falar sobre as suas atitudes, sobre as suas ações”, declarou.

“Nós gostaríamos de agradecer a você [Dilmar] por ter dado a oportunidade de nos deixar participar, de ter nos deixado envolver nessa questão e por ter enfrentado discussões que muitas vezes elas não iam ao encontro do que o governo esperava, mas que você com toda a sua experiência de parlamentar, com toda a sua habilidade, sabia que se não costurasse você colocava o projeto inteiro em risco”, completou.

Nas redes sociais, Carlos Avalone (PSDB) também saiu em defesa dizendo que o trabalho na condução do projeto foi de “leão”. Durante todo o processo, Dilmar evitou entrar em atrito com o governo e limitou-se a dizer que trabalhava em conjunto com os setores da economia e com os deputados, que se dividiram em quatro grupos de trabalho e que destas discussões surgiram o conteúdo para o substitutivo integral que foi aprovado.

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