O animal foi resgatado, esta manhã, por policiais da delegacia de Polícia Civil e Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF). Ele estava sendo mantido em uma gaiola e havia sinais de maus-tratos. Uma pessoa foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos. Ela deve responder por crime ambiental.
“Recebemos denúncia de um animal da espécie prego, que estava em uma gaiola pequena numa propriedade do Setor Industrial, aqui de Sorriso. Nos deslocamos no local, para atender a denúncia e constatamos que ele estava nessa gaiola, exposto ao sol, sem água, sem alimentação e nenhuma espécie de sombra no local, sem condições de estar ali, daquela forma. Como não tinha ninguém na residência comunicamos a Polícia Civil e fizemos a apreensão desse animal”. disse o coordenador do NIF, Reinaldo Nunes.
“A polícia localizou a pessoa e trouxe para prestar esclarecimentos. A pena pode chegar em até dois anos. Segundo informações da senhora que detinha posse desse animal, alguém conhecido da família, transitando por uma das estradas, encontrou a mãe morta e esse macaquinho próximo a ela. Levou o macaco para casa e tem criado há 8 anos. São informações que precisamos averiguar”, acrescentou o coordenador.
O macaco será levado ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Sinop, para passar por avaliação e, após quarentena e reabilitação, deve ser solto na floresta.