A vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputada Janaína Riva (MDB), que, segundo depoimentos de militares à justiça, teria sido vítima de grampo ilegal por parte do Ministério Público na ação que ficou conhecida como Grampolândia Pantaneira, não saiu muito satisfeita com as explicações do procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), José Antônio Borges, prestadas terça-feira, no colégio de líderes da Assembleia Legislativa. Além de defender a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, Janaína disse que o parlamento deve convocar o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso, Leonardo Campos, para se posicionar e que ela pretende atuar como assistente de acusação nas investigações contra os promotores.