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Galo bate o Botafogo no Rio de Janeiro e sai na frente na luta pela Sul-Americana

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Gazeta Esportiva (foto: assessoria)

Antes uma competição desvalorizada pela diretoria atleticana. Agora, um sonho. E na luta para fazer da utopia realidade, o Atlético venceu o Botafogo por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, no Rio de Janeiro, em primeira partida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. O Glorioso perde sua campanha 100% até aqui no torneio, antes eram quatro jogos e todos com triunfos.

O Galo foi melhor no geral da partida. Em alguns momentos o Glorioso se mostrou superior, mas no fim das contas o Atlético conseguiu se defender melhor e criar mais oportunidades. Ao término do jogo, saiu barato para o Botafogo que poderia deixar o gramado com um resultado bem pior.

Quando citado que a competição era pouco valorizada pelo Atlético, vale lembrar que o Presidente Sérgio Sette Câmara disse, em 2018, após o time ser eliminado do torneio, que a Sul-Americana era a “Série B da Libertadores”.

As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Independência, às 21h30 (de Brasília), em duelo decisivo para a sequência da competição. Com o gol fora de casa, o Galo tem vantagens.

Primeiro tempo

O Atlético entrou em campo sem uma importante peça: o meia Cazares, com conjuntivite, não viajou ao Rio de Janeiro. Para a vaga, o técnico Rodrigo Santana mostrou uma alternativa interessante, colocando Vinícius Góes. A situação chamou atenção para a manutenção de Luan no banco de reservas. Outra situação da escalação mineira foi a presença de Ricardo Oliveira, que perdeu a posição nas últimas partidas, no lugar de Alerrandro.

A bola rolou e não demorou para o Galo conseguir a primeira oportunidade. Logo aos três minutos, em cruzamento na área feito por Patric, Ricardo Oliveira ficou na cara do gol, mas falhou feio no desvio. Justamente ele que ganhou nova chance do treinador e precisa mostrar trabalho.

Após a chance incrível perdida por Ricardo Oliveira, a partida ficou equilibrada. O Atlético procurava não ficar exposto diante do Botafogo – aprendeu a lição de duas semanas atrás, quando foi goleado pelo Cruzeiro na decisão da Copa do Brasil. Com isso, o time mineiro esperava muito e o Glorioso tentava criar.

Aos 19, em chegada interessante do Botafogo, Marcelo Benevenuto desviou e Cleiton fez a defesa com qualidade. Uma situação vinha ficando clara: Erik poderia aproveitar melhor as chances pela direita, nas costas de Fábio Santos, mas falhava nos lances finais, passes ou finalizações, mas havia ali uma boa situação para surtir efeito ao ataque do time carioca.

Pelo lado do Galo um problema igualmente evidente: a pouca movimentação no ataque. Um time parado, com isso, dificuldade para os homens que tem a missão de armar o time. Além disso, forçavam as jogadas individuais, neste momento, sobretudo, com Otero.

Aos 34 o Galo chegou ao seu gol. Em um vacilo na saída de bola do Botafogo, Elias roubou a bola na grande área e deixou para Vinícius que empurrou de canhota para o fundo das redes.

A falha do Botafogo atrapalhou os planos de Eduardo Barroca que tinha sua equipe que tinha 54% de posse de bola durante o primeiro tempo.

Segundo tempo

À volta para a etapa complementar mostrou algo interessante em campo. O Galo com o placar na mão, longe de Belo Horizonte, partiu para o ataque. O Botafogo tinha a postura defensiva em campo e, além disso, apostava nos contra-ataques.

E o Atlético conseguiu ser mais criativo na etapa complementar. A sua maneira, o Galo chegava com qualidade e, contando com atuação perfeita de Elias, a defesa se segurava.

Aos 11 Ricardo Oliveira voltou a perder uma chance inacreditável. Em cruzamento na área, o atacante, na pequena área, sem goleiro, quase em cima da linha, mandou por cima do gol. Pouco depois o técnico Rodrigo Santana chamou Rafael Papagaio e colocou na vaga do experiente atacante.

VAR em ação

Aos 20, em cruzamento na área, o Galo chegou ao segundo gol. Jair ganhou na área, após disputa de Igor Rabello com Benevenuto, e mandou para o fundo das redes. O Fogão reclamou que a bola não entrou inteira, mas na realidade a marcação foi de falta do zagueiro mineiro.

Minutos depois foi à vez do árbitro de vídeo ser utilizado novamente. Agora, no entanto, para expulsar o zagueiro Joel Carli, afinal, o defensor soltou o pé no rosto do atacante Rafael Papagaio.

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