Os profissionais da educação da rede estadual que estão em greve, há 58 dias, reivindicando aumento salarial de 7% previsto na lei estadual de 2013, decidiram iniciar hoje uma vigília na Assembleia Legislativa em busca de mais apoio para buscar acordo com o governo. Eles montaram acampamento no local e permanecerão durante toda a semana, até obterem resposta dos parlamentares.
“Os deputados elaboraram uma proposta com base no real cenário financeiro do estado. A negativa do governo Mauro Mendes ao que poderia se um avanço nas negociações, leva o movimento grevista a exigir da Casa de Leis um novo posicionamento. Para a categoria a proposta se apresentava interessante, apesar de não ser a ideal, por pagar o percentual da correção do salário de forma integral, mesmo que parcelado, até a próxima data-base, em maio de 2020”, informa o Sintep – Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público -.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira “caberá aos deputados, como representantes eleitos pela população, fazerem com que o governo respeite a mediação”.
O governo do Estado tem reiterado que não pode atender o pedido de reajuste salarial porque não tem caixa e estouraria o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal quanto a gastos com pessoal. Houve corte de salários dos servidores que estão em greve o que tem gerado duras críticas.