O secretário municipal de Governo e Articulação Institucional, Eugênio Caffone, prevê que será publicado, este mês, o chamamento público para as empresas concorrerem a implantação de aterro sanitário, através da primeira PPP – Parceria Público Privada, em uma área de 50 hectares, localizada a 20 km do centro de Guarantã que terá capacidade para receber 100 toneladas/dia também dos municípios da região – Matupá, Peixoto de Azevedo e outros. Guarantã do Norte tem produção de aproximadamente 23 toneladas de lixo por dia que vão diretamente para o lixão.
A licença de instalação foi emitida pela secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e outros órgãos ambientais. No aterro serão destinados, de forma correta, os resíduos sólidos e, com isso, o município passa a atender a legislação vigente.
Segundo o engenheiro sanitarista Paulo Araújo, responsável pela elaboração da PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), o aterro deverá o resíduo a ser tratado é de classe I e II – resíduos que apresentam periculosidade ou pelo menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Os resíduos classe II – não perigosos e podem ter propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Os resíduos classe II B são considerados inertes quando amostrados de uma forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, informa a assessoria.
Não foi feita previsão de quando o aterro deve começar a operar e receber lixo dos municípios da região de Guarantã.