A Assembleia Legislativa de Mato Grosso deve entregar hoje ao governador Mauro Mendes (DEM) uma proposta para tentar colocar fim à greve dos professores, que estão paralisados há quase dois meses. Num documento assinado por 17 deputados, o parlamento sugere o pagamento do reajuste de 7,69% garantido por lei parcelado em três vezes. O entendimento foi firmado com os profissionais da educação em reunião realizada ontem no Legislativo.
A proposta é para que o primeiro reajuste seja de 2,6% e pago na folha de agosto. O segundo reajuste, do mesmo valor, é pedido para novembro e a última reposição seria de 2,49% com pagamento em fevereiro de 2020.
Como argumento, os deputados apontam crescimento R$ 224 milhões na receita do estado com ICMS no primeiro quadrimestre e de R$ 268 milhões com o Fethab, a inclusão do FEX no orçamento e a previsão de incremento de R$ 500 milhões na economia em 2020 após aprovação da lei de incentivos fiscais.
A intenção dos deputados era ter entregado o documento ao governador ontem à noite, mas Mauro Mendes estava em Brasília acompanhando a votação da reforma da previdência na Câmara. Os parlamentares esperam ser recebidos hoje e apresentar a proposta que, se aceita, já tem aval dos grevistas.