A secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional, vai avaliar, em conjunto com o governo de Mato Grosso, a viabilidade e solução para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande. O governador Mauro Mendes designou para compor a comissão os secretários Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística), Rogério Gallo (Fazenda), Emerson Hideki Hayashida (Controladoria Geral), Carlos Fávaro (Escritório de Representações) e o procurador Lucas Schiwinden Dallamico (representando a Procuradoria Geral do Estado). “O nosso objetivo é, em um curto espaço de tempo, encontrar uma solução para a questão do VLT”, disse. Mauro acredita que a parceria com o governo federal trará bons resultados para o Estado.
O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014 (no governo de Silval Barbosa), para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, e até a presente data não foi terminado.
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado era o BRT (Bus Rapid Transit), com o custo de R$ 400 milhões a época. Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó, informa a secretaria Adjunta de Comunicação.