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Deputado de MT diz que supostas mensagens de Moro são “comprometedoras” e cobra explicação

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: assessoria/arquivo)

Deputado federal Emanuel Neto (PTB), o Emanuelzinho, afirmou que a suposta troca de mensagens entre o procurador da República Deltan Dallagnol e o ministro da Justiça, Sergio Moro, são “comprometedoras” e “precisam de explicação”. Os conteúdos foram revelados pelo site The Intercept Brasil.

Emanuelzinho esclareceu que parlamentares aguardam o ministro na Câmara de Deputados para prestar esclarecimentos. “Da mesma maneira que se precisa de explicação tem que se dar a oportunidade do ministro se defender. Ninguém pode condenar por antecipação”, disse.

Na última quarta-feira (26), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o convite para que o ex-juiz possa comparecer no Congresso Nacional na próxima terça-feira (2). Uma audiência pública já havia sido marcada anteriormente, no entanto, foi cancelada por Moro em razão de uma viagem aos Estados Unidos.

“Não tem porque criar constrangimento ou desgaste desnecessário entre governo e Congresso. As coisas podem caminhar de maneira mais harmônica”, complementou Emanuel.

Segundo  Emanuelzinho, o conteúdo compartilhado entre Moro, Dallangnol e integrantes da Força Tarefa da Lava Jato afetam a confiança nas instituições. “Por isso tem que se dar a oportunidade do ministro se defender como pessoa, como juiz e como ministro especialmente a obrigação de se explicar”, finalizou.

Nas reportagens, o site afirma que Moro infringiu o código da magistratura ao colaborar com o Ministério Público Federal (MPF) ao, supostamente, trocar informações sensíveis com os procuradores da República. Para o veículo, Moro ajudou a instruir o processo penal que resultou na condenação do ex-presidente Lula, sugeriu ordem de deflagração de operações policiais e indicou testemunhas a serem ouvidas pela acusação.

O site não revela a origem das mensagens que afirma ter recebido de uma fonte anônima. A Constituição Federal reserva a todo jornalista o direito de não revelar suas fontes de informações.

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