O suplente de deputado estadual, doutor Emílio Populo, de Juína, entrou na lista de candidatos do PSL que são suspeitos de utilizarem “laranjas” para simularem doações em dinheiro para a campanha eleitoral do ano passado, o que pode configurar a prática de Caixa 2. O caso foi denunciado ontem pelo Jornal Nacional, junto com outros exemplos no Rio de Janeiro.
A reportagem da TV em Juína conversou com Waldeeny de Moura Pereira, que na prestação de contas do Doutor Emílio Populo aparece como doador de pouco mais de R$ 2 mil para o então candidato. O trabalhador confirmou que foi colaborador na campanha e que pediu voto para o candidato, mas negou que tenha efetuado qualquer doação.
“Não [doei], de forma nenhuma. Você vê, aqui que é o meu barraquinho. É simples, é humilde. Esses caras [virem] fazer isso, usar a gente de má fé”, afirmou, reforçando que “não dei um centavo. Eu não tenho nem para mim, meu amigo”.
O Jornal Nacional mostrou outros casos semelhantes no Rio de Janeiro, onde funcionários dos candidatos do PSL no período de campanha também foram apontados na prestação de contas como doadores. Em Minas Gerais o partido é acusado de usar candidaturas “laranjas” para repassar dinheiro e forma irregular.