A mãe, de 32, teria enforcado a recém-nascida após se irritar com choro da criança. O crime aconteceu em 2008 e em 2016 ela foi condenada a 16 anos de prisão. Porém, defesa conseguiu anular o julgamento. Em junho de 2008, ela e filha se hospedaram em um hotel, no bairro Alvorada, em Cuiabá. Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), por volta das 22h a bebê começou a chorar sem parar. Cerca de duas horas e meia depois, a mãe a pegou pelos braços, jogou na cama e apertou seu pescoço até matá-la e voltou a dormir.
Quando acordou, por volta das 6h da manhã, ligou para o pai da criança que estava em outra cidade. Ele chegou no hotel 12 horas após o crime e encontrou a filha morte. Imediatamente acionou a polícia, mas a mãe já havia fugido. Após ter o primeiro júri popular cancelado, a acusada voltou ao banco dos réus. Sua defesa informou que ela manifestou o desejo de permanecer em silêncio e não ser interrogada.
MPE que inicialmente manifestou pela acusação sustentou a tese de “absolvição, por não constituir o fato infração penal”. A mesma linha foi seguida pela defensora pública responsável pela defesa da ré. Após cerca de 3 horas de debates, o Conselho de Sentença anunciou pela absolvição da acusada.
Em agosto de 2002, ela teve seu primeiro filho, o qual morreu em 2005, na cidade de Barão de Melgaço (113 km ao sul de Cuiabá). Ela teria abandonado o menino com 3 anos de idade e sozinho, sem alimentação e cuidados, ele acabou morrendo.
Por isso, a mãe responde pelo crime de abandono de incapaz. Nessa época, a acusada já estava grávida do segundo filho. Em 2006, se mudou para Cuiabá, para morar e trabalhar no hotel, onde em 2008, teria matado a filha de 23 dias de nascida.