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Procon em Mato Grosso faz alerta sobre aumento das bandeiras tarifárias

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O Procon estadual está alertando os consumidores para mais um aumento aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre as bandeiras tarifárias com vigência neste ano. O aumento chega a 50% no caso da bandeira amarela, que entrou em vigor este mês pela primeira vez no ano. Com a aprovação da proposta, o valor das bandeiras muda a partir de 1º de junho.

A bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh. Já a bandeira vermelha patamar 1 saiu de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh, enquanto que o patamar 2 foi de R$ 5 para R$ 6. De acordo com a agência, o tema passou por audiência pública e recebeu 56 contribuições, das quais 36% foram acatadas.

Frente a esse quadro, a orientação do Procon estadual é economizar para não ser surpreendido ao receber a fatura. “Em situações como essa é preciso reduzir o consumo, seguir as orientações básicas de economia e checar as instalações elétricas da casa para não ter fuga de energia. Outra dica do Procon é que as pessoas criem o hábito de checar suas contas de energia, verificar o histórico de consumo e ficar atento a qualquer alteração suspeita”, aconselhou a coordenadora de Educação para o Consumo do Procon-MT, Cristiane Vaz, por meio da assessoria.

A resolução foi aprovada na terça-feira pela Aneel, que atribui o aumento “ao déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras”.

Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada. Esse custo é pago de imediato nas faturas de energia, o que, segundo a agência reguladora, desonera o consumidor do pagamento de juros da taxa Selic sobre o custo da energia nos processos tarifários de reajuste e revisão tarifária.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. Conforme a agência, a definição da cor da bandeira depende da combinação entre risco hidrológico e preço de liquidação de diferenças (PLD).

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