Após 9 horas de negociações, o Bope e o Corpo de Bombeiros resolveram encerrar a ocorrência que envolveu um cabo dos Bombeiros, que não teve a identificação divulgada, e que teve um surto se recusava a sair de casa e receber cuidados médicos. No início, por conta da situação, os militares achavam que o bombeiro estaria armado, fato que não se confirmou.
De acordo com a assessoria da PM, após manter contato e diálogo efetivo com o cabo e constatar que ele não estava armado e que não se tratava de uma tentativa de suicídio, as equipes da Polícia Militar (BOPE, 1º Batalhão e Rotam), assim como do Corpo de Bombeiros e Samu, deram por encerrada a ocorrência e se retiraram no local.
O tenente-coronel Ronaldo Roque, comandante do Batalhão de Operações Especializadas, explicou que o chamado dirigido à PM apresentava um cenário incerto. “Não se sabia a natureza da ocorrência, se o militar estava armado e o risco que a situação representava para o próprio cabo e outras pessoas”.
O caso começou a partir do acionamento do Samu, feito pelo mãe. Ela teria tido um desentendimento com o filho enquanto tentava convencê-lo a procurar ajuda médica, já que ele havia sofrido uma crise convulsiva, apresentava febre e outras complicações. O Samu, por sua vez, chamou a polícia porque o homem estava trancado em um quarto e não aceitava falar com ninguém, nem mesmo com familiares.
O tenente-coronel Roque destacou que a possibilidade de haver arma e de riscos a vida cabo dos Bombeiros e de outras pessoas tornou necessária a adoção de medidas e procedimentos padrões preventivos, entre os quais a negociação. Primeiro para resguardar a integridade física do próprio gerador do conflito. Depois, a integridade de todos no ambiente e seu entorno.
Conforme Roque, a demora no desfecho se deu principalmente pela falta de certeza da natureza da ocorrência, grau de risco e da recusa do bombeiro em conversar com o os policiais.
No início da noite, ele aceitou dialogar e da conversa com ele, com a mãe, filhos e outros familiares, o entendimento foi pelo encerramento da atuação do Bope e outras equipes da Segurança, deixando o caso sob responsabilidade da família.
Conforme Só Notícias já informou, o militar estava trancado desde às 11h da manhã em uma edícula nos fundos da casa de sua mãe, no bairro Boa Esperança.