A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) investiga a denúncia de que um funcionário da empresa de segurança teria passado informações a assaltantes que invadiram o supermercado para assaltar um carro forte. A suspeita teria passado o roteiro do carro forte atacado pelos criminosos. “Quem está falando isso é uma pessoa que demonstrou certo desequilíbrio aqui na frente. Tudo tem que ser analisado com calma”, afirmou o delegado Flávio Stringueta, titular da GCCO.
Após invasão ao supermercado e a morte dos três criminosos, a esposa de um dos mortos chegou ao local, muito alterada e gritando que as informações sobre o trajeto do carro forte teriam sido repassadas por um integrante da empresa de transporte de valores.
A denunciante foi ouvida posteriormente e confirmou a versão. A funcionária, por sua vez, negou qualquer envolvimento e disse que tentou atirar contra o suspeito quando este se aproximou dela, mas a arma falhou. A arma foi recolhida para perícia e o caso será apurado.
O delegado ressaltou que a Gerência já estava monitorando os passos dos suspeitos e que chegou ao local juntamente com o carro forte. Foi tentada a abordagem dos acusados, mas estes atiraram contra os policiais, que revidaram a mataram o trio.
Havia três suspeitos no supermercado e outros dois dando cobertura e conseguiram escapar. Conforme o delegado, o grupo é uma quadrilha organizada”, mas não tratada como uma “organização criminosa. “Criminosos desse tipo. Ladrões de carro forte, do novo cangaço não devem ser criados aqui no Estado”, destacou.
As duas armas que estavam com os criminosos, uma metralhadora e um revólver, foram roubadas da Polícia Militar e da Polícia Civil. Dois criminosos foram mortos dentro de um HB20 prata, que estava no estacionamento. O outro foi morto na frente do caixa eletrônico quando começou a lutar com a segurança para retirar o malote com dinheiro.