Empresários em Sinop vão reforçar, no próximo dia 30, a mobilização nacional no dia livre de impostos que nasceu para manifestar a insatisfação do brasileiro com a tributação abusiva que limita o poder de consumo da população, além de servir de freio para o crescimento econômico do país. Neste dia, as empresas participantes protestarão vendendo alguns de seus produtos com descontos correspondentes as taxas de tributação. E, como forma de materializar essa conscientização, todos os lojistas arcam eles mesmos com os impostos descontados nesse dia.
“Para se ter uma noção: Em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto. E está em último como país que melhor retorna o dinheiro para a população. O brasileiro trabalha em média 153 dias (5 meses) por ano só para pagar impostos, por isso o dia 30 de maio foi escolhido como o Dia Livre de Impostos, porque de 1º de janeiro a 30 de maio trabalhamos só para pagar impostos. Apenas nos setores de Maquiagem e Eletrônicos as cargas tributárias são de 58% e 43%, respectivamente”, informa a assessoria.
A data de conscientização e protesto é realizada há 13 anos, em todo país, especificamente em 300 cidades, de 16 Estados e com a participação de 2,394 lojas. Organizadas pela Confederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas o movimento busca conscientizar a a população sobre as altas cargas tributárias.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop está mobilizando as empresas da cidade que venderão produtos sem impostos neste dia. Cabe a cada lojista decidir se vai aderir. “O empresário vai escolher os produtos, destacar de forma bem clara o valor do imposto que corresponde ao desconto dado, pode limitar a quantidade vendida por pessoa e deve informar que a venda é até acabar o estoque, ou seja é muito fácil participar basta querer”, explica o presidente da CDL Sinop Marcos Antônio Alves. “A carga tributária é sufocante e temos que fazer nosso grito de socorro ser ouvido, quanto mais empresas participarem melhor será para mostrarmos nossa força e conseguirmos a redução dos impostos e a tão sonhada reforma tributária”, concluiu.