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‘Dr. Bumbum’ acusado de morte de bancária cuiabana tem registro cassado pelo CFM

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A GAZETA (foto: arquivo/assessoria)

Conselho Federal de Medicina mantém cassação do registro profissional do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como “doutor Bumbum”, que responde pela morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, 46. A decisão é definitiva, não havendo mais possibilidade de recurso no CFM. A primeira decisão de cassação foi do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal.

Mesmo respondendo a processo criminal, o “doutor Bumbum” continua usando as redes sociais para divulgar seus trabalhos e “ajudar as pessoas”. Em fevereiro deste ano, ele conseguiu um habeas corpus, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que garantiu o retorno ao exercício profissional após 6 meses afastado. A decisão do Tribunal Superior de Ética Médica do CFM, do dia 24 de abril, foi unânime, e o acórdão foi publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira (29/04).

Cabe ao conselho regional do DF executar a decisão, que precisa ser publicada também em jornal de grande circulação. Por último, a cassação precisa divulgada no site do conselho.

Na mais recente postagem, o ex-médico diz que aceita o desafio de emagrecimento em 30 dias. Ele chama os seguidores que quiserem participar para se inscreverem na página do facebook e avisa que são só 30 vagas. Num comentário na sextafeira (03), ele afirmou que já haviam 500 inscritos.

No vídeo explica que “serão 30 dias de dicas, informações, aulas e acompanhamento individualizado para que você também possa alcançar saúde e beleza”. Ele enfatiza que o grupo será pequeno para que possa acompanhar exames, dar dicas, tratamentos e solução de forma individualizada. Ressalta que é um “serviço voluntário”, focando obter estatísticas para seu novo livro de medicina integrativa que será lançado em julho. “Na verdade, meu desejo é ajudar a todos que necessitam, como fizemos em 2014”.

Denis Furtado responde pela morte da cuiabana Lilian Calixto, 46, após procedimento estético em julho de 2017. A bancária saiu de Cuiabá para realizar uma bioplastia de bumbum. No procedimento, realizado num apartamento de Denis, foi aplicada a substância PMMA, que pode ser utilizada apenas em pequenas quantidades e regiões específicas. Lilian passou mal após a cirurgia e morreu num hospital na Barra da Tijuca.

O laudo pericial apontou embolia pulmonar como causa da morte. Além de Denis, respondem pelo crime a mãe, médica com registro cassado Maria de Fátima Barros Furtado, a namorada dele Renata Fernandes e a funcionária Rosilane Pereira da Silva.

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