O delegado de Polícia Civil, André Ribeiro, disse que está ouvindo familiares que vieram do Paraná e outras testemunhas para esclarecer o assassinato da técnica em enfermagem Cleide da Silva Lemes, 44 anos, executada a tiros, no último dia 25 no bairro Recanto dos Pássaros. “Nossas equipes estão na rua. Estamos ouvindo várias testemunhas. O pessoal está debruçado sobre esse caso que chamou bastante a atenção por ser uma mulher. Acreditamos que, nos próximos dias, possamos ter a elucidação desse caso”.
Anteriormente, o delegado apontou que foram feitos, na delegacia, diversos boletins de ocorrências onde ela é denunciante e investigada. “Tem 11, ela é suspeita e é vítima. Tem bastante intrigas, ameaças, ela ameaçando, sendo ameaçada. Também chegou a informação que tem um processo judicial que tramita sobre indenização que ela receberia. Tudo isso estamos apurando e com essas linhas de informações”. “Pode ser alguma desavença que ela teve com alguém e alguma pessoa mandou executá-la”, informou, anteriormente o delegado. “O que chama a atenção é que o suspeito não conhecia a vítima”, “tava com uma foto na mão”, e “perguntou se ela tinha uma tatuagem”.
Conforme Só Notícias já informou, Jorge Cichaczewski, dono da casa que alugava para Cleide, explicou que estava com ela, tomando suco na frente da residência e tentou ajudá-la a escapar do criminoso. “O indivíduo apareceu do nada, pediu quem era a Cleide. Eu respondi que não tinha Cleide nenhuma. Aí tentei levar ele para o outro portão e disse que iria chamar a Cleide que ela mora lá. Eu pedi para ele me acompanhar, ele não me acompanhou e disse para ela: ‘tu tem uma tatuagem, né ?. ‘Deixa eu ver a tatuagem”, descreveu Jorge. Ele disse ainda que o pistoleiro “ergueu a blusa e já escutei os pipocos, 5 disparos. Consegui fugir porque ele iria matar nos dois”. Os tiros foram a queima roupa.