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Cruzeiro tem vitória magra sobre o Ceará no brasileiro

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Gazeta Esportiva (foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro/arquivo)

Pelo investimento, pelo elenco, pela história e força no cenário nacional, sempre é esperado mais do Cruzeiro. Diante disso, a aparição na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, pode ser considerada fraca. O time celeste triunfou, mas não fez um grande jogo.

O primeiro tempo foi marcado por um time com muita transpiração e pouca inspiração. A Raposa criou pouco, chegou menos do que poderia e não marcou tentos. Na etapa final, Thiago Neves marcou aos quatro minutos e, de resto, o grupo azul voltou a ser pragmático.

A Raposa volta a campo no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Goiás, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Já o Ceará recebe o Galo, no Castelão, no sábado, às 21h.

A Raposa entrou em campo precisando da primeira vitória no Campeonato Brasileiro. O time celeste perdeu na estreia do torneio nacional, por 3 a 1 para o Flamengo. Mano Menezes queria vencer e escalou seu melhor time. O grupo em campo tinha Dedé e Léo, Thiago Neves no meio. Rodriguinho ficou fora por dores lombares – talvez o motivo de uma queda de rendimento nos últimos jogos.

Os primeiros minutos passaram a ideia que o Cruzeiro pressionaria pelo gol nos primeiros minutos e adotar a estratégia de esperar o adversário para sair em velocidade – estilo adotado pelo clube celeste há algum tempo. Logo aos dois minutos, Edilson chegou na linha de fundo, mas a jogada não teve sequência.

A primeira grande chegada, todavia, foi do Ceará. Surpreendentemente, o Vozão não ficou esperando o Cruzeiro e também atacava. Em bom pivô feito por Tiago Laves, Leandro Carvalho chutou e a bola tocou na defesa antes de sair pela linha de fundo. A situação, porém, causou susto. No minuto seguinte o Cruzeiro respondeu com Thiago Neves.

Por ser uma partida no Mineirão, o Cruzeiro precisou fazer o que não gosta: propor o jogo. A equipe se destaca sempre por impor uma boa marcação e sair em velocidade para pegar os adversários desorganizados. O Ceará, apesar de não ter retranca, exigiu da Raposa criatividade. E foi justamente nisso que o time de Mano Menezes pecou no primeiro tempo.

O grupo celeste não conseguiu ser criativo. Aliás, além disso, foi pobre taticamente, com movimentação lenta e abaixo do esperado. Contra uma defesa bem armada a situação ficou ainda mais difícil.

Aos 14, o Ceará levou dificuldade ao Cruzeiro. Em finalização de Carleto, a bola pegou no braço de Lucas Romero e saiu por escanteio. Com ajuda do VAR, o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Ricardo Bueno colocou no canto esquerdo de Fábio, mas o arqueiro celeste estava atento.

O Cruzeiro passou a ter domínio total do jogo. O grupo de Mano Menezes trocava passes, tentava às vezes pelos lados ou pelo meio, mas fazia sempre o pragmático. Aos 30 e 31, a Raposa chegou com muito perigo, com David e Thiago Neves, mas o goleiro nem foi exigido.

Aos 37, em uma finalização de longa distância, Edilson quase marcou o gol para o Cruzeiro, mas a trave entrou em ação e parou.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro foi rápido: aos quatro, Robinho recebeu a bola na entrada da área e soltou o pé. O goleiro defendeu, mas deu rebote e Thiago Neves aproveitou para marcar o primeiro gol celeste.

Após o tento, o Cruzeiro passou a ter tranquilidade em campo. O grupo mineiro trocava passes e passou a mostrar também os mesmos problemas da etapa inicial: algum falta de inspiração, com Robinho funcionando pouco na direita e Thiago Neves aparecendo pouco no meio. A consequência era uma menor participação de Fred em campo.

O Ceará seguia com sua organização tática e buscava o ataque da mesma maneira que na etapa inicial, em algumas circunstâncias, sem se afobar. O grupo cearense também não criou grandes coisas.

Talvez o grande destaque do Cruzeiro na partida foi o goleiro Fábio. Se no primeiro tempo o arqueiro defendeu um pênalti, na etapa complementar o camisa 1 celeste pegou uma bola a queima-roupa e salvou os três pontos.

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