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Justiça remarca data para julgar trio acusado de matar jovem em Sinop

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Só Notícias

A justiça remarcou a data de julgamento dos três acusados de participarem do assassinato de Matheus Martines Modanesse, 19 anos. O crime ocorreu em maio de 2015, no bairro Jardim Maria Carolina. A vítima foi atingida por diversas facadas, após ser suspeita de assassinar, momentos antes, Maurício Santos Vieira, 25 anos.

O julgamento dos réus estava previsto para o dia 23 de abril. Porém, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), foi redesignado para 5 de novembro. No ano passado, o júri popular, que, inicialmente, estava previsto para 16 de agosto acabou cancelado. O afastamento de um promotor obrigou a Justiça a remarcar a sessão para o dia 1º de fevereiro deste ano. Porém, por ser feriado de carnaval, o julgamento novamente não foi realizado.

O adiamento do júri, em agosto de 2018, fez com a Justiça soltasse os três acusados. “Deste modo, passados mais de dois anos da data dos fatos, sendo o caso de postergar a data do julgamento dos réus, é cabível a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares diversas da prisão a fim de evitar que a manutenção da prisão dos acusados venha configurar constrangimento ilegal”.

Os três réus, que ficaram presos de fevereiro de 2016 a julho de 2018, são obrigados a comparecer bimestralmente à 1ª Vara Criminal, são proibidos de frequentar bares e estabelecimentos similares, não podem se aproximar de familiares da vítima e testemunhas, e estão proibidos de se ausentarem da comarca por mais de 15 dias, sem autorização judicial.

No início do ano passado, conforme Só Notícias já informou, o Tribunal de Justiça não acatou o recurso e manteve inalterada a sentença de pronúncia que mandou a júri popular os três suspeitos. A defesa de dois dos acusados alegou inexistência de provas de envolvimento, uma vez que apenas um dos réus confessou, em juízo, ter assassinado Matheus. Os advogados também pediram a retirada das qualificadoras de “recurso que dificultou a defesa da vítima e crime cometido por meio cruel”, também justificando por ausência de provas.

Os argumentos não foram acatados pelos desembargadores da Terceira Câmara Criminal. “Estando os recorrentes presos desde a instrução criminal, assim devem permanecer aguardando o julgamento em plenário do júri popular, mormente diante da gravidade concreta da imputação, em tese perpetrada com requintes de crueldade”, ressaltou, na época, o desembargador e relator do processo, Juvenal Pereira da Silva.

O primeiro assassinato ocorreu próximo a uma lanchonete, no Jardim das Oliveiras. Maurício Santos Vieira, 25 anos, foi esfaqueado no pescoço e não resistiu. O segundo ocorreu momentos depois, no bairro Jardim Maria Carolina, a menos de 900 metros do local onde foi registrado o homicídio anterior. Matheus foi atingido por mais de dez facadas. O corpo foi localizado em um terreno.

De acordo com o boletim de ocorrência, feito pela Polícia Militar, duas testemunhas disseram ter presenciado toda a situação. Elas relataram que estavam em uma lanchonete quando Maurício entrou em atrito verbal com algumas pessoas, que chegaram em um veículo. Segundo esta versão, ao retornar para sua mesa, Matheus teria puxado uma faca e desferido o golpe no pescoço de Maurício.

Em seguida, correu sentido Perimetral Norte, mas foi perseguido. A versão apurada é que os três suspeitos acabaram alcançando Matheus, nas proximidades de uma igreja, e desferiram várias facadas nele, que também morreu no local. As duas vítimas foram veladas e sepultadas em Sinop.

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